Pra Onde Vão os Sonhos Profissionais Num Momento de Crise?
Somos e estamos em frequente evolução! O que nossos pais foram ontem com certeza não somos hoje, assim como nossos filhos não serão como nós amanhã. Pensando no lado profissional, que é praticamente o que nos define como pessoas, podemos pensar que desde os anos 80 somos gerações privilegiadas que não precisaram tomar suas vidas baseados em guerras, medos e imposições da sociedade opressora.
Praticamente nascemos com tudo na mão! Calma, o mundo não é tão fácil assim! Mas pensando em tempos anteriores, esses foram anos dourados pra ser o que você quisesse ser...
Mas tudo que é bom dura pouco, e se os últimos 20 anos melhoraram a vida de sua família e por consequência a sua, os últimos meses tem retrocedido toda esperança e certeza imposta num futuro brilhante e mais bem sucedido.

Esse deve ser um tema bastante recorrente na cabeça de cada brasileiro que se dedica na carreira e tem dívidas, dependentes, sonhos de consumo, etc. Também é o assunto principal do filme "Get a Job", cuja a função é mostrar como trabalhadores percorrem diferentes caminhos em épocas de crise. Eles têm sonhos e objetivos que diferem do mercado atual e não veem saída, justamente por terem vivido a era do tudo posso, mas sem fazer muito pra isso.
Não é o caso da maioria brasileira, mas serve em muitos exemplos para equiparar que no fim um indivíduo sem trabalho é alguém em apuros em qualquer lugar. Assim, Will (Miles Teller) sai da faculdade achando que o mundo é seu, querendo construir uma carreira com vídeos digitais e internet, mas acaba em empregos malucos como porteiro de motel e videomaker de cafetão antes de aceitar algo formal no ramo de vídeos para currículos.
Grande parte dessa aceitação veio dos conselhos da namorada Jillian (Anna Kendrick) que faz estágio numa grande firma com promessa de efetivação, mas ao invés disso, é dispensada e deixa a vida bem sucedida para trás indo morar na casa de Will com seus outros 3 colegas de quarto. Logo ela se desilude de melhorias e acaba passando pela fase dona de casa desleixada e amiga dos meninos. O segundo conselheiro e companheiro do protagonista é o pai Roger (Bryan Cranston - eterno Walter White de Breaking Bad) um homem que trabalhou a vida toda num único emprego e agora perto da aposentadoria foi demitido. Ambos passam por poucas e boas para não perderem lugar no mercado de trabalho.
Além deles, os amigos não estão em situação melhor, pois Charlie (Nicholas Braun) aceita uma vaga de professor do fundamental quando não consegue nem orientar a si próprio. Ethan (Christopher Mintz-Plasse) quer ficar rico tentando emplacar um aplicativo de perseguição e Luke (Brandon T. Jackson) aguenta o método pouco ortodoxo de seu chefe para alcançar o sucesso num escritório de finanças.
Enfim, entre persistências, confrontos, insegurança e chefes que te mandam passear surge um filme simples, mas de mensagem clara sobre os tempos pelos quais passamos. Deixando com a definição de cada um o lema de que o importante é não desistir, escolhendo sempre ser você, tudo passará e honrar a evolução até aqui é crucial para melhorar. Senão, mesmo no acaso, um novo caminho se mostrará ideal se você souber aproveitá-lo. São assim as trilhas que fluem vida para que comece, daqui um tempo, tudo de novo muito melhor de oportunidades.
Não é o caso da maioria brasileira, mas serve em muitos exemplos para equiparar que no fim um indivíduo sem trabalho é alguém em apuros em qualquer lugar. Assim, Will (Miles Teller) sai da faculdade achando que o mundo é seu, querendo construir uma carreira com vídeos digitais e internet, mas acaba em empregos malucos como porteiro de motel e videomaker de cafetão antes de aceitar algo formal no ramo de vídeos para currículos.
Grande parte dessa aceitação veio dos conselhos da namorada Jillian (Anna Kendrick) que faz estágio numa grande firma com promessa de efetivação, mas ao invés disso, é dispensada e deixa a vida bem sucedida para trás indo morar na casa de Will com seus outros 3 colegas de quarto. Logo ela se desilude de melhorias e acaba passando pela fase dona de casa desleixada e amiga dos meninos. O segundo conselheiro e companheiro do protagonista é o pai Roger (Bryan Cranston - eterno Walter White de Breaking Bad) um homem que trabalhou a vida toda num único emprego e agora perto da aposentadoria foi demitido. Ambos passam por poucas e boas para não perderem lugar no mercado de trabalho.

Enfim, entre persistências, confrontos, insegurança e chefes que te mandam passear surge um filme simples, mas de mensagem clara sobre os tempos pelos quais passamos. Deixando com a definição de cada um o lema de que o importante é não desistir, escolhendo sempre ser você, tudo passará e honrar a evolução até aqui é crucial para melhorar. Senão, mesmo no acaso, um novo caminho se mostrará ideal se você souber aproveitá-lo. São assim as trilhas que fluem vida para que comece, daqui um tempo, tudo de novo muito melhor de oportunidades.
E para quem quer se motivar com mais filmes sobre o assunto temos:
1 - À Procura da Felicidade - 2006

Clichê! Acho que todo mundo já assistiu, porém sempre vale a pena relembrar uma história de esforço máximo para conseguir o que quer. Até teste com cubo mágico! Um dos únicos filmes que fui com sessão lotada e foi ovacionado sem pretensão.
2 - As Loucuras de Dick e Jane - 2006

Esse também fala de crise extrema. É muito legal, mas não sigam o exemplo do casal, pois ninguém terá a sorte e cara de pau deles pra dar uma de Hobin Wood de si mesmo. Ótima comédia!
3 - Ou Tudo ou Nada - 1998

Também uma comédia sútil para demonstrar a crise da cidade pequena quando o único negócio vai embora do local e deixa quase todo mundo a ver navios. É aí que um grupo de caras abusa da criatividade e cria-se aquela cena lendária de streap tease do cinema. Prefiro ver em Magic Mike!
4 - Sem Sentidos - 1998

Outra comédia! Talvez um remédio pra crise seja rir da desgraça! Muito legal conferir as loucuras desse cara extremamente pobre tentando estudar, ajudar a família e conseguir um estágio. Época em que os Wayans não pesavam no humor!

Mas se existe crise, há também um começo! Nesse filme ágil a crise imobiliária americana é mostrada desde seus primórdios revelando que sempre tem aquele que sabe, muitos relapsos que se aproveitam e só alguns poucos que setem remorso ou tentam avisar.
6 - A Grande Virada - 2010
Uma história séria que mostra o efeito direto da crise num trabalhador. Só que nesse caso, Ben Affleck é um figurão que após perder o emprego vai perdendo também status e respeito, além do alto estilo de vida que a economia americana lhe proporcionava.