Olá! O ano novo tá aí batendo a porta cheio de desafios, convites e continuações pra viver.
Você, é claro, não quer ficar fora de tudo que os próximos 365 dias prometem. Na verdade é até meio impossível, a não ser que vire uma estátua de sal!!!rsrsrs Mas, brincadeiras à parte, sou muito mais uma surpresa... Não há nada melhor do que ser surpreendido com algo MARAVILHOSO e não se preocupe... Relaxe, deixe a ansiedade de lado e apenas espere pelo que planejou e pelo que acontecerá... Enquanto isso, pra atrair boas vibrações se inspire e curta os filmes sobre AMOR, TRABALHO, FAMÍLIA E SAÚDE que vem num pacote essencial pra vida ser muito mais feliz.
AMOR: Angus, Thongs and Perfect Snogging (Gatos, Fios Dentais e Amassos ou A Minha Vida é Complicada) é um filme ótimo pra quem deseja amor. Amor livre e puro, desses que adquirimos na infância sem pensar muito nos problemas e compromissos por onde a vida pode nos levar. A garota, claro, não tem uma vida muito fácil pra idade dela, mas depois dos maus bocados ela percebe que tudo valeu muito a pena.Trilha Sonora que te coloca pra cima e situações que com certeza você já viveu.
TRABALHO: The Devil Wears Prada (br/pt: O Diabo Veste Prada) é um filme pra quem ambiciona uma carreira e no fim da jornada consegue muito mais, a autodescoberta de si em relação a vida e tudo o que ela representa. Tá bom, quase todo mundo já viu... É tipo sessão da tarde mesmo... Porém, sempre vale a pena assisti-lo só pra relembrar, dançar e babar naqueles sapatinhos e roupinhas que passam...
FAMÍLIA: O Primeiro Dia do Resto da Tua Vida (Le Premier Jour Du Reste De Ta) totalmente família... Até os mais durões vão se pegar pensando com o coração meio mole a respeito das cenas comuns no cotidiano de qualquer prole. Muito interessante por se tratar da visão particular de pai, mãe e três filhos perante os outros membros. Mas tudo com bom humor e ótimas musiquinhas também...
SAÚDE: A Garota das Nove Perucas é um exemplo, uma lição de garra e coragem perante uma situação que não pode ser mudada. Esse filme nos mostra com intensidade por um breve momento e marca fundo na mensagem de que coisas irão acontecer, o modo como as encaramos é que vai fazer diferença.
Olá! Só passando rapidinho pra deixar umas dicas a quem ainda não decidiu com que look vai encarar as festas de fim de ano. Esteja você numa formatura, na ceia de natal, reunião do pessoal ou réveillon saiba que o importante é se sentir bem com aquilo que estiver vestindo.
Aposte na simplicidade, principalmente porque o Brasil é um país tropical de noites calientes no verão. Mais que um casaquinho para o fim do evento já é exagero a la Gossip Girl. rsrsrsrs
Então, que tal aproveitar aquilo que você já tem ousando nas peças até deixar descolada. Você vai ver que nem sua mãe nem aquela querida má que te deu praticamente pra se desfazer da peça vai reconhecer depois do seu toque. Uma saia, por exemplo, pode ficar uma graça com acessórios de laços, cintos retrôs e babados. A blusa acompanha... A que você levou na viagem mesmo, pra alguma eventualidade! Pronto!!!
Mas se a reunião for algo mágico, tipo final de temporada da série com final feliz ....
Vestidinhos curtos, porém frescos e dinâmicos são a pedida. Um pouco de brilho e caimentos esvoaçantes dão o glamour que a ocasião merece... E claro sapatilhas ou sapatos de saltinho baixo com pequenas bolsas de mão são a cereja do bolo. Agora é só sair e curtir!!!! Você ainda está ai? Sei que não... Boa Sorte! Boas Festas!
“Há
dias em que o mundo gira ao contrário, mesmo sem voltar no tempo. Há dias em
que deveríamos desligar os sentimentos.”
Diário da Viagem de Dora. (D.D).
– Será que ele sabe no que tá se metendo! – sussurra
Romeo desacreditado no que vê. – O cara se diz o melhor detetive de New Park e
cai numa furada dessas...
O rapaz não sabia se atravessava a rua para
entender o que se passava ou deixava rolar até onde desse. Decidiu minutos
depois que interferiria no improvável encontro, estava prestes a fazer isso, se
não fosse pelo táxi que pegaram e sumiram sem deixar rastro.
– Droga! Pra onde foram aqueles dois? Eu não tenho
dinheiro pra táxi e metrô vai demorar uma eternidade! Preciso contar o que tá
rolando pro Alonso antes que aconteça uma tragédia! – grita o garoto em plena
praça no centro de Paris correndo de volta ao hotel.
Música –
Jack White – Love is Blindness – O amor é cegueira
O amor
é cegueira, eu não quero ver
Você
não vai embrulhar a noite em volta de mim?
Oh,
meu coração, o amor é cegueira.
Em um
carro estacionado, em uma rua movimentada
Você
vê o seu amor fez completa.
Tópico
está rasgando, o nó está deslizando
O amor
é cegueira.
No hotel, Dora e Alonso ainda discutem o destino da
indesejada família real.
– Minha mãe nos convidou para um café da manhã que
será também uma espécie de encontros às cegas! Claro, uma forma de me fazer
engolir a Sofi! Mas você aparecerá deslumbrante e acabará com os boatos e
cismas dela! – berra o príncipe empolgado.
– Como assim, amor? Nem parece que passamos essa
noite horrível de horas atrás! – admira-se Dora.
– Você disse bem, já foi! Agora vamos pensar no
futuro antes que não haja nenhum... Dona Corália reuniu toda imprensa nesse
encontro com a desculpa da breve passagem da realeza baviense por Paris. Mas
ela só quer desmoralizá-la perante meus olhos, a envergonhando pro reino e pro
mundo, te tirando do páreo pra sempre, eliminando...
– Já entendi! – grita a moça histérica
interrompendo as cobranças de Alonso. – Meu Deus! Como posso dar conta disso? –
pergunta aterrorizada.
– Ah! Meu amor... Você dará... É tão forte e
poderosa, mas nem se dá conta da luz que te cerca e encanta todo mundo que
toca! – defende o garoto deslizando os dedos pelos cabelos de Dora.
– Pelo jeito nem todo mundo... – brinca a menina.
– As pessoas certas... – cochicha o namorado.
– Pode deixar! Sua namorada estará lá na hora
marcada, sem atrasos, linda e majestosa juntamente com a acompanhante e amiga
inseparável! – responde Mell intrometendo-se no convite da colega.
– Claro Mell! Conto com sua ajuda nessa missão
bombástica! – diz Alonso rindo do modo torto que a garota achou de ir ao
evento.
Ambas se despediram dele indo atrás de produção
urgente que Mell jurava saber onde encontrar. O tempo passou rápido destacando
no relógio o horário do Café da Manhã as Cegas.
O amor
é relógio e aço frio
Dedos
muito entorpecer a sentir.
Aperte
o punho, soprar a vela
O amor
é cegueira.
O amor
é cegueira, eu não quero ver
Você
não vai embrulhar a noite em volta de mim?
Oh,
meu amor,
Cegueira.
– Onde está Sofi? Ela não estava tão interessada em
sentir a vibe da cidade luz? – indaga Alonso estranhado o sumiço da condessa
víbora.
– Querido, ela está se produzindo pra você! Quer
mostrar o que é uma dama de verdade... Coisa que parece que você já esqueceu
levando em conta suas novas companhias! – responde Dona Corália com repulsa na
voz.
– Papai como o senhor aguenta e aprova essas coisas
que a mamãe diz? Ela perdeu a noção do ridículo!
– Meu filho! Me calo e deixo que impere a falta de
senso! Com o tempo você verá que só assim se sobrevive a um casamento sem
enlouquecer... E antes que conteste, não é só com ela, mas todas as mulheres! –
diz o pai conformado entrando em seguida.
– Sou capaz de qualquer coisa pra não ficar como o
Senhor Inaldo! Dora, você vai ter que me salvar disso! – fala o moço irônico e
nervoso com os acontecimentos.
Uma
pequena morte sem luto
Nenhuma
chamada e sem aviso
Baby,
é uma ideia perigosa
Que
quase faz sentido.
Na hora marcada, um Bentley preto de vidro fumê
encostava-se à porta do salão para deixar duas adoráveis damas desconhecidas. A
impressa se alvoroçou para pegar o melhor ângulo investindo no que poderia ser
a capa dos tabloides semanais.
Logo, ambas desceram do carro se revelando com
belos vestidos matinais de luxo. A primeira vestia branco tomara que caia de
renda, sandálias discretas e coque no cabelo. Já a segunda usava uma blusa
preta combinando com a saia pregueada branca com um leve coberto preto, coque
de laço, sapatos finos bicolores e uma bolsa de mesma cor combinando.
Alonso, assim como todos os outros presentes, parou
para olhá-las. Nunca estiveram tão apresentáveis como naquele dia. O nível do
jogo havia se elevado, elas deixaram as mocinhas e projetos de New Park para
trás, nascendo ali damas de verdade.
– Mell não brinca em serviço... Nunca mais vou
desconfiar dela quando prometer algo surpreendente! – brincou o príncipe indo
buscá-las.
– Não mesmo... Pelo menos quando o assunto for moda,
pode confiar nessa cabeça oca pra sua agente secreta! – diz Dora mexendo com a
amiga em estado de graça.
Nem
bem pisaram no salão, Dona Corália foi sequestrá-la para o encontro ás escuras
que tanto havia falado. Mell aproveitou a deixa para reparar e imitar as
celebridades que chegavam a todo o momento.
– Tudo bem pra você esse negócio de encontros da
sua mãe? – quis saber a menina indignada.
– É só brincadeira beneficente! Começa assim e
termina com todo mundo dormindo de tão monótono que é... Super sem graça! –
respondeu o garoto tranquilamente.
– Já que tá tudo certo vou buscar inspiração por
aí... Como você consegue ficar normal sabendo que nessa mesma sala estão
atores, socialites, jogadores consagrados e mais gente que muitas pessoas
matariam pra ver de pertinho? – perguntou Mell babando.
– Você disse bem... São gente como nós! Pessoas em
vantagem por serem o que são, mas tão humanas quanto nós. Por isso cuidado com
elas! – alertou o rapaz piscando para a amiga que decidiu arriscar.
Na sala de encontros as moças estavam de um lado e
os rapazes de outro, protegidos por vidro fosco de onde era possível ver apenas
o vulto do oponente.
– Você fica aqui! Separei a mesa cinco
especialmente pra você! – diz a mãe de Alonso como quem já havia preparado o
pretendente que tiraria a oportunista do caminho de seu filho.
Dora
sentou e esperou pelo misterioso encontro quando ouviu a cadeira se mexer do
outro lado do vidro.
– Olá, bom dia! – cumprimentou a voz.
– Bom dia! – devolveu a menina pouco interessada.
– É a primeira vez que você vem a essas reuniões? –
quis saber curioso.
– É sim! Por quê? – perguntou mais animada.
– Porque pela entonação da sua voz parece que vai
há uma todo dia! – brinca.
– Hahaha! Não, é mais complicado que isso! –
explica docemente.
– Entendo! Coisas do coração... Você ama quem não
te ama, mas parecia amar. Aí tudo fica esquisito demais pra voltar pra zona da
amizade!
– Estranho...
– O quê?
– Não! Eu não te chamei... Só achei muita
coincidência essa história e você me contando... – fala Dora compulsivamente
até cair em si respirando profundamente e cortando gélida após perceber o fato.
– Hei! Hei! Rapaz... – chama desesperada sem obter resposta permanecendo na
mesa sem explicação pro que acabou de acontecer.
O amor
está se afogando em um poço profundo
Todos
os segredos, e ninguém para contar.
Pegue
o dinheiro, querida ...
Cegueira.
– Chateada com o encontro anterior? Me deixa
corrigir isso! – sussurra novamente outra voz vinda de trás do vidro.
– Quem é você? – indaga a garota na defensiva.
– Só um cavalheiro tentando alegrar uma senhorita
que precisa esquecer todo mal que fizeram a ela! – respondeu o vulto irônico
gesticulando.
– Ah, é! E como você sabe que me fizeram tão mal? –
devolveu Dora tremendo.
– Coisas assim não podem ser escondidas... Ficam na
gente! Amostradas em pequenos gestos, se soltam nos sorrisos falsos, exalam da
alma junto com as palavras... – dita calmamente a face obscura reavivando os sentimentos
guardados no interior dela.
A jovem estava perdendo o controle que recentemente
havia recuperado, levantando da cadeira prestes a explodir de dor por tudo que
se passava novamente na cabeça, dominando-lhe o corpo quase que por completo.
– Espera! Quero te dar um presente! – ordena o
misterioso pretendente.
No salão, Sofi atrasadíssima se juntava a Alonso.
– Nossa! Que demora! Não é do seu feitio se atrasar
assim pra dar o bote... Achei que você havia resolvido simplificar nossas vidas
indo aplicar o golpe em algum trouxa desavisado! – cumprimentou o príncipe
implacável.
– Pois se enganou! Não desisto fácil daquilo que eu
quero... Sua resistência só me motiva mais ainda, honey! – devolveu irônica
sorrindo para as fotos que não paravam de ser clicadas.
Nesse
momento, Leo Turner invadiu o evento quase sendo barrado pelos seguranças.
– Pode deixar! – gritou Alonso para liberar
passagem. – O que você está fazendo aqui, cara? Pensei que essa não fosse a
sua! Se queria um convite por que não me pediu? – perguntou Alonso intrigado.
– Não fazia a mínima ideia desse lugar! Quanto mais
que viria parar aqui... É que ingenuamente estava tentando descobrir a casa da
minha namorada pra mandar um presente, seguindo-a. Imagine a minha surpresa
quando ela entrou no nosso hotel, um tempo depois saiu toda produzida e agora
está na minha frente, numa festa granfina acompanhada por você! – berra o detetive
indignado. – Muito esquisito... Um recorde na escalada social pra alguém que
nem podia pagar o aluguel! – continua o rapaz chamando a atenção de todos.
Pouco depois, Romeo voa todo desgrenhado para
dentro da atração transformada em circo jogando desculpas no ar.
– Alonso, me desculpe! Só vi essa manhã... Se
soubesse antes teria avisado você! Vocês dois... Teria avisado todo mundo do
que essa maluca é capaz! – grita inconformado por ter chegado tarde demais.
– E você não fala nada, Adele? – indaga Leo dilacerado
com a descoberta.
– Adele? Mas ela se chama Sofi... – respondeu
Alonso.
– Isso mesmo! Sofi, Condessa de Ordália! Desculpe
se menti e quebrei seu coraçãozinho... Eu precisava pra atingir meus objetivos!
Senão, como ia saber o que acontecia na vida mais ou menos do meu amado
príncipe... Não foi nada pessoal... – explicou a garota mimada rindo e fazendo
beicinho.
O amor
é cegueira, eu não quero ver
Você
não vai embrulhar a noite em volta de mim?
Oh,
meu amor,
Cegueira.
A discussão continuaria se não fosse o estrondo que
ocorreu no fundo do salão. Quando os convidados viraram se depararam com Dora
enterrada no meio da mesa dos quitutes do café da manhã. Estava coberta de
bolos, doces e chás dispostos em cima de toalha e louça inglesa quebrada. O
vestido encharcado perdeu-se, seus olhos vazios quase não representavam vida,
todo o corpo estava inerte a não ser pela mão petrificada segurando um cartão
vermelho que trazia uma breve mensagem.
– “As férias acabaram! Nosso jogo recomeça aqui!”
Ass. R.
O amor não tem idade! Pode ser inocente na infância, adulto ou mais maduro, todos são válidos, plenos e distintos em seus momentos. Porém, não há nada mais revelador do que o amor da adolescência, também muitas vezes conhecido como o primeiro e em outros tempos, único.
Mas a adolescência atual é uma fase cada vez mais discutida e aberta, entretanto apesar de maravilhosa, bastante complicada. Toda informação é válida para explicar e também confundir. Contudo, inevitavelmente, querendo ou não, você vai amar alguém. Então, que seja absoluto, com responsabilidadee muito carinho.
Sendo assim, se inspire no que está abaixo para relembrar ou se encorajar em busca de um belo, aventureiro, criativo e romântico amor.
Contos de Fadas X Mundo Real Para quem ainda acredita em Contos de Fada: Clica aqui!
Ainda há quem acredite em conto de fadas nos dias atuais? Com tanta informação e personagens surgindo, está cada vez mais difícil apresentar às crianças e também aos adultos os seres do mundo mágico como eram.
De exemplo, temos os novos filmes, que trazem ícones tão diferentes do que foram um dia, porém eles existem para acompanhar a atualidade que pede por personagens mais fortes e resolvidos, principalmente os femininos. Por outro lado, as live-actions estão na moda, reavivando o melhor dos contos raízes e da criança interior que existe em cada um de nós.
O Rei Leão e Aladdin estão quase saindo do forno para provar mais uma vez essa teoria. E quem sabe quantos mais podem surgir nos próximos anos.
Origem
Os contos de fadas se originam da antiguidade e da tradição de contar histórias que passavam de pai para filho. Elas só começaram a ser registradas em livros na Idade Média, com a propagação pelo mundo. A distinção de crianças e adultos também ajudou nessa difusão dos contos de fadas e também da infância.
Porém, as histórias originais não lembram nem de perto o que são hoje, pois se inspiravam na realidade e contavam enredos assustadores que beiravam a crueldade, com um difícil lema moral no final.
Autores Famosos
Entre os autores mais conhecidos, podemos destacar o francês Charles Perrault, que suavizou essas lendas para a maior aceitação da sociedade. Depois, vieram os Irmãos Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen que criaram muitas outras com melhores morais da história.
Atualmente, há uma preocupação com o efeito que essas histórias podem causar nas crianças e em suas vidas. Por esse motivo, passagens violentas e muito realistas foram esquecidas completamente, mesmo que alguns resquícios ainda pairem em trechos dos contos.
Muitos outros autores surgiram desde então, para fazer sonhar, rir e pensar. Naquela época o melhor que conseguiam eram assustar de verdade.
Realidade x Contos de Fadas
Analisar o mundo dos contos e da realidade é sempre complicado, pois o primeiro foi feito para o encanto, enquanto que o segundo tem provações bem distantes do que pregam os contos. Avaliando os resultados, as histórias e os futuros adultos, podemos chegar a conclusão que o mundo encantado é essencial para a jornada das crianças, principalmente com os novos enredos.
Mas a realidade não deve ser esquecida, uma vez que até essas histórias se originaram dela. O importante é viver nos tempos atuais, agregando tudo o que for aproveitável de todos os mundos reais e lúdicos, tenha você a idade que tiver.
“Surpresas
são necessárias para colocar sal à vida, mas cuidado! A receita pode se tornar
perigosa se errar na dosagem do tempero.”
Diário da Viagem de Dora. (D.D).
– E aí, Alonso! Por que a surpresa? Afinal, não faz
tanto tempo que estivemos... – insinua Sofi deliciando-se com o momento.
Nome:
Sofia Cyzarine - Condessa de Ordália.
Status: A Garota
Malvada (Literalmente!).
Idade: 22
anos
Hobby: Aumentar
sua coleção de tiaras.
Livro de
Cabeceira: O Livro do Arraso – De sua autoria.
Frase: “Errar é humano. Colocar a culpa em
alguém é estratégico”.
– Cala a boca Sofi! – interrompe Alonso avançando
nela.
– Calma, querido! Desse jeito você assusta essa
coisinha parada aí na porta! – diz a moça sem recuar um centímetro olhando para
Dora.
– Para
Sofi... Sei o que você tá tentando fazer e não vai dar certo! Todos vocês! –
avisa o rapaz em autodefesa do casal.
– Pode deixar Alonso! A coisinha tem nome, educação
e sabe se defender sozinha.
– Ah! Olha, ela acordou! Então, já que não dá pra
evitar, ilumine-nos com sua graça! – debocha a garota.
– É Isadora Réquiem... Para os amigos Dora, mas pra
você é Isadora mesmo! – diz Dora decidida.
– Ui! Sou só eu ou de repente o clima ficou tenso?
– pergunta Sofi brincando.
Música – Fun
– Some Nights – Algumas Noites
Algumas noites, eu fico acordado
descontando minha má sorte,
Algumas noites, eu chamo de um empate
Algumas noites, eu queria que meus
lábios pudessem construir um castelo
Algumas noites, eu queria que apenas
caíssem
Mas eu ainda acordo, eu ainda vejo
seu fantasma
Oh, Senhor, eu ainda não estou certo
do que eu represento, oh
O que eu represento? O que eu
represento?
Na maioria das noites, eu não sei de
mais nada
Alonso e Dora iam continuar a discussão quando
foram interrompidos por Dona Corália.
– Já chega! Alonso mande essa moça...
– É Dora e a senhora sabe muito bem! – interrompe a
menina ofendida.
– Naturalmente, Dora! Alonso leve Dora, essa
adorável mocinha para os aposentos dela e depois volte para conversarmos
seriamente! – ordena a mulher numa cordialidade forçada.
– Isso é impossível! Nós estamos hospedados juntos
aqui nesse quarto!
– Nossa! Uma amante estrangeira... Que exótico! O
Alonso está se superando... – provoca Sofi xeretando o apartamento com desdém.
– Afinal de contas quem é você? Invadindo nosso
quarto, insinuando, julgando coisas que nem sabe... Com que direito você faz
isso, garota? – pergunta Dora enfrentando Sofi.
– Coisinha... Dora... Se você quer mesmo saber, sou
a escolhida, a primeira consorte, a magnânima. Explicando pra simplórias como
você... A namorada real! – grita triunfante achando que ganhou a briga. – Ai
Alonso, imagina como o povo da Baviera vai ficar decepcionado quando souberem
que o Príncipe de Ouro trocou a Condessa de Ordália por uma... Coisinha! – debocha
a moça diabólica soltando uma risada insolente.
É isso, meninos, esta é a guerra, o
que estamos esperando?
Por que já não quebramos as regras?
Nunca fui de acreditar no que está na
moda, ressalva para o preto e branco
Tento duas vezes e eu estou meio que
gostando
Mas lá vem eles novamente para cobrar
meu estilo
E está tudo bem, eu encontrei um
mártir na minha cama esta noite
Ela para perguntando quem eu sou,
quem eu sou, quem eu sou
Oh, quem sou eu?
– Sofi! Agora você foi longe demais! – berra Alonso
no mesmo tom defendendo Dora.
– Não! Não precisa disso! Estou acostumada com
garotas vazias que acham que dominam o mundo. Eu mesma era assim... E
acredite... Não acaba bem! – alerta a menina cara a cara com a rival.
– Ham! Prefiro arriscar! – desafia Sofi.
– Ah! Pelo amor... Chega com isso! – diz a mãe
firmemente. – Tenho certeza que sua amiga não se importará de passar a noite
com aquela outra mocinha adorável. – explica Corália recuperando a
cordialidade.
– Sabe, não acho uma boa ideia, não! – responde
Dora ironizando.
– Calma meu amor! Confia em mim... Eu preciso mesmo
ter essa conversa com eles!
– Tá! Pode deixar... Eu sei o caminho! – sussurra
Dora receosa pegando o que estava à vista para levar ao quarto da amiga.
Algumas noites, eu queria que tudo
acabasse
Porque eu poderia usar alguns amigos
para uma mudança
E algumas noites, eu estou com medo
que você me esqueça novamente
Algumas noites, eu sempre ganho
Mas eu ainda acordo, eu ainda vejo
seu fantasma
Oh, Senhor, eu ainda não estou certo
do que eu represento
O que eu represento? O que eu
represento?
Na maioria das noites, eu não sei de
mais nada
Toc-Toc!
– Ai! Quem tá batendo a essa hora... Dora... O que
você quer tarde assim? – fala Mell surpresa com a visita da madrugada. – Já
sei! Não aguentou e veio agora mesmo me contar as novidades da noite mágica! –
tentou adivinhar.
– Mell! Com quem você tá falando aí na porta... Ah!
Oi Dora! Não tá meio tarde pra um momento BFF? – indaga Romeo sonolento
esfregando os olhos.
– Os pais do Alonso apareceram de surpresa e
trouxeram uma mala pesada e sem alça que lotou o quarto e eu meio que fui
expulsa! Ai que ódio... – explica a garota tremendo e marejando os olhos.
– Como é o nome da vadia?
– Sofi! Vulgo Condessa de Ordália! – respondeu Dora
jogando as palavras.
– O senhor sabia disso? – pergunta Mell inquerindo
Romeo.
– Bem... Vagamente! Mas não fazia ideia que os pais
iriam manipulá-lo com aquela pilantra! – respondeu o moço despertando.
– Preciso de um lugar pra ficar...
– Claro amiga! Vamos fazer uma madrugada de meninas
em Paris! – grita Mell animando-se em acolher a amiga.
– Tá! Tudo certo... Mas e eu? – quis saber Romeo
aborrecido.
– Você... Vai fazer companhia pro Leo! Ele anda tão
misterioso, não é? Tá aí uma oportunidade pra você investigar o que anda acontecendo...
– sugeriu a namorada vingativa.
– Isso é por não ter contado sobre a Sofi, né?
– Com certeza... Mas leve em consideração o
trabalho e o cuidado que tive com você ao inventar uma desculpa! – diz Mell
vitoriosa. – Boa noite! – deseja fechando a porta na cara do garoto.
Então é isso? Eu vendi minha alma
para isso?
Lavei as minhas mãos para isso?
Sinto falta da minha mãe e meu pai
por isso?
Não. Quando eu vejo estrelas, quando
eu vejo estrelas, isso é tudo o que eles são
Quando ouço músicas, soam como esta
música, então vamos lá
Oh, vamos lá. Oh, vamos lá. Oh, vamos
lá!
Enquanto isso, no quarto da realeza...
– Pronto Dona Corália! Podemos conversar...
– O quê? Agora? Você está louco... Precisamos
descansar! Seu pai está exausto e Sofi não está acostumada a conviver com
horários selvagens! Paciência, meu filho... Amanhã tudo vai começar a se
resolver... Você vai ver! Hoje apenas descanse... – fala a mulher mansa
manipulando a situação com ares de quem planejada algo.
Na manhã seguinte, a batida desenfreada vinda da
porta arrancou as meninas da cama. Mell gentilmente intimou Dora a abrir.
– Precisamos convencê-los! – dita o rapaz afoito
entrando quarto adentro.
– Nossa... Bom dia pra você também! – cumprimentou a
namorada irônica.
– Ah! Me desculpe! É que depois do nosso quase
casamento naufragar no Senna tô meio sem rumo!
– Eu sei... Eu também! – confessa a garota
abraçando carinhosamente o namorado. – Deu até pra esquecer os problemas
anteriores!
– Eba! Tudo tem um motivo de acontecer, né! Até
quando piranhas consideradas mortas caem do céu! – diz Mell com o gosto
alfinetado dos velhos tempos.
– Mell! – gritam ambos instantaneamente repreendendo
a patricinha em reabilitação.
– Ai, gente! Vocês não sabem como é difícil segurar
certas coisas de vez em quando... Nesse caso não foi maldade, é sinceridade! –
defende-se sorrindo.
– Quem vê até acredita! Mas me deixa explicar o que
pensei durante a noite, já que não consegui pregar os olhos... Precisamos convencer
meus pais, meu tio e o povo da Baviera que você é a garota certa pra ser a
futura rainha! – elucida Alonso esperançoso.
– Oi? Você tá louco? Como pode ser isso? – pergunta
Dora indo de um lado para o outro enquanto Mell comemorava imaginando os
benefícios de ser amiga de uma rainha.
– Pense amor... Nós estamos juntos, íamos nos casar
ontem à noite. Se eu for rei nada mais natural que minha esposa seja a rainha,
genia da raça!
– Eu nunca pensei nisso realmente! Achei que teríamos
tempo pra isso... Que você podia acabar desistindo ou algo acontecesse... Esses
governos são tão instáveis hoje em dia... – sussurra a moça aturdida.
– Podia ser... Só que não! – fala o rapaz decidido segurando-a
firmemente pelos braços.
– Iupi!!!! – grita Mell pulando pelo quarto
enquanto ambos calaram-se.
É isso aí, galera, isso é tudo, cinco
minutos e eu estou entediado de novo
Dez anos disso, eu não tenho certeza
se alguém entende
Este não é para a gente de volta para
casa, eu sinto muito por ir embora, mãe, eu tinha que ir
Quem diabos quer morrer sozinho
secando no sol do deserto?
Meu coração está partindo para minha
irmã e do cara que ela chamou de "amor"
Mas quando eu olhar nos olhos de meus
sobrinhos...
Cara, você não iria acreditar nas
coisas mais incríveis que podem vir a partir de...
Algumas noites terríveis
Do outro lado da cidade, Romeo se apressava para
não perder o rastro de Leo. Havia o seguido por toda manhã e se a curiosidade e
o valor gasto fossem menores, já teria voltado ao hotel para fazer as pazes com
a namorada esquentada.
Andou e andou até quase perder a fé na missão, mas
de repente, ao dobrar descuidado uma esquina, voltou discretamente com o choque
que levou quando viu uma cena absurda onde o detetive não se encaixava.
– Esse cara é muito burro ou bem mais esperto do
que pensei! Seja o que for dos dois jeitos ele tá encrencado até os cabelos...
Nossa Senhora! Vai dar confusão! – cochicha o garoto para si mesmo abismado com
o encontro de Leo.
A outra noite, você não iria
acreditar no sonho eu só tive sobre mim e você
Eu te liguei, mas nós dois
concordamos que é o melhor você não ouvir