O Que Todo Mundo Via Mas Não Imaginava
Foram dias que se transformaram em semanas, meses e até ano do jeito que está. E é a primeira vez desde a Segunda Guerra que a população passa por algo maior e mundial. Desse modo, é a primeira vez em 75 anos que independentemente de onde olhe, encontrará a mesma situação acontecendo em grandes ou menores escalas.

Portanto, as pessoas dessa época estão habituadas a viver num mundo burocrático e social que não está acostumado a parar, e quando se depara com uma brecada acidental como a que está acontecendo, prejudica a humanidade com o mesmo efeito de um carro que para repentinamente estando em alta velocidade. No entanto, se tratando de sociedade e burocracia, antes era mais simples de retomá-las. Pois agora são necessários muitos papéis, vistos, aplicativos, ideias, etc. pra que a vida volte aos eixos e nem todo mundo compreende ou está com os requisitos em dia pra que isso se dê tranquilamente.

Por isso, após o olho do furacão que está sendo essa pandemia, haverá quem ganhe e terá quem perca. Porque no momento, não importa o que digam ou o quanto reclamem, todos como não há muito tempo estão humanamente igualados. Acreditem ou não, tem gente que somente agora em diferentes escalas e reações está agindo e se sentindo como humano, pois assim é a vida.

Por fim, saiba que esse é principalmente um momento de reinvenção, perfeito pra nos darmos conta do quão frágil pode ser a vida humana, social e financeira sem reservas nem pensamentos futuros. Então, pense e repense sobre tudo o que tem feito e não se leve tão a sério, pois o que faz o tempo perceptível são os humanos, pra Terra é irrelevante, e mesmo machucada, ela sempre dá um jeito de cicatrizar as feridas e sobreviver sem precisar de alguém pra isso.
São exemplos a despoluição com menos carros na rua, o silêncio em lugares que sempre estiveram tumultuados, animais aparecendo onde antes era impossível... E mais uma vez parece que conseguimos, continuaremos aqui, mas até quando? Portanto, não deixe que o destino da Terra seja sobre a questão da árvore que cai e se torna nula porque ninguém estava lá pra ver.