Scarlett Johansson é Lucy - Arrasando com os Nerds e Fãs de Ação
"Lucy", novo filme de Luc Besson, não muda a fórmula de alguém com uma arma na mão e a ideia de justiça na cabeça. Paris também está lá para lembrar os traços marcantes do pai de "Nikita", porém, como em todos os seus filmes, prevalece uma história diferente contada a partir do protagonista que sofre mais que mocinha de novela e depois manda chumbo grosso em quem aparece pela frente.
Nesse, a personagem é envolvida pelo ficante à entregar uma pasta de conteúdo duvidoso e quando ela entra no hotel e diz o nome do dono da encomenda, sua vida se perde completamente nas mãos de uma organização chinesa.
À partir daí tiroteios, exposições absurdas da capacidade humana e violência de todos os gêneros reforçam a teoria de que alguém que vai adquirindo maior capacidade mental também ganha poderes como telecinesia, telepatia, habilidades de aprendizado e desenvolvimento físico. Praticamente poderíamos aproveitar o nicho para revelar como a Viúva Negra nasceu! rsrsrs
Bobeiras à parte, "Lucy" pode ser um filme exagerado como grande parte do gênero de ação, mas vale a pena pela teoria que liga a primeira mulher descoberta, Lucy com a primeira evoluída, depois do homo sapiens, de mesmo nome. As cenas em que o tempo vai retrocedendo diante de seus olhos também são muito imaginativas, apesar de representarem uma reviravolta descabida enquanto do lado de fora da sala um tiroteio épico está acontecendo para matá-la.
Enfim, o filme alcança menos de 10% de realidade, mas consegue empolgar no universo fictício em que se passa. Afinal, vá saber lá o que poderia acontecer se alguém conseguisse usar 100% do cérebro?
Dica - Para os que preferem algo mais real, sem a pressão de números pode assistir "Sem Limites", com Bradley Cooper também fala de um homem que usa drogas do cérebro para reorganizar sua vida fracassada, provando do sucesso e dos efeitos colaterais que a química trouxe.
