Curiosidades Insanas Sobre os Filmes Brasileiros
O cinema brasileiro é conhecido em todo o mundo, e existem algumas curiosidades ainda desconhecidas - ou pouco compartilhadas - sobre a sétima arte nacional.
Mas seja por atuações fantásticas, como a de Fernanda Montenegro no indicado ao Oscar “Central do Brasil” e Matheus Nachtergaele em “O Auto da Compadecida” ou de filmes de grande choque cultural, como “Tropa de Elite” e “Cidade de Deus”, o cinema do Brasil é conhecido pela pluralidade de linguagens e, principalmente, por possuir um tipo de roupagem única, grande parte das vezes focadas na cultura local (como os clássicos de Nelson Rodrigues e Mazzaropi), o que diferencia as produções nacionais dos filmes de Hollywood, por exemplo.Então, neste artigo, você conhecerá algumas das maiores curiosidades desta grande arte: o cinema brasileiro.
Toque de realidade e improviso em “Cidade de Deus”
Para que o filme não ficasse parecendo encenado demais, o
diretor Fernando Meirelles e a responsável pelo elenco, Fátima Toledo, buscaram
somente atores amadores para fazerem parte do filme.
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Crédito: Globo Filmes
Para se ter uma ideia, esses atores não podiam nem ler o
roteiro, a fim de manter o filme o menos “combinado” possível. Todos os atores
do filme, inclusive os profissionais, improvisaram. Os diálogos não foram
decorados.
A regravação de “Lisbela e o Prisioneiro”
O filme estrelado por Débora Falabella e Selton Mello passou por um problema após as gravações. É que a direção do longa percebeu que uma lata, que fazia parte de uma das cenas, desapareceu.
Por isso, a equipe precisou viajar novamente para Recife, para gravar as cenas novamente.
Os ensaios de “Que Horas ela Volta”
Assim como em “Cidade de Deus”, a diretora de “Que Horas ela
Volta” buscava uma reação mais genuína das atrizes que interpretavam Val e
Jéssica. Por isso, as atrizes Regina Casé e Camila Márdila não se viam nos
ensaios, decisão da diretora Anna Muylaert.As cenas onde elas se falavam por telefone eram ensaiadas com um pano preto entre as duas: elas não sabiam quem estava do outro lado do pano e só ouviam as vozes. Elas só se viram pessoalmente no momento em que a cena de reencontro entre mãe e filha na ficção foi gravado.
O quase documentário “Tropa de Elite”
Por pouco o cinema nacional não perdeu a oportunidade de ver
um dos maiores filmes de sua história. É que, antes do filme ir parar na mão
dos cineastas, a ideia era fazer um documentário sobre o livro “Elite da
Tropa”.
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Crédito: Zazen Produções
Porém, o diretor José Padilha acabou optando por uma obra ficcional, principalmente por considerar difícil a possibilidade de encontrar policiais dispostos a falar sobre os pontos altos e baixos do BOPE carioca.
O filme se tornou um marco no entretenimento nacional.
O reencontro proporcionado por “Central do
Brasil”
Não foi somente por ter sido indicado ao Oscar por Melhor
Filme Estrangeiro e na categoria Melhor
Atriz que este filme chamou a atenção. Acontece que a trama contava
histórias reais nas cartas lidas por Fernanda Montenegro. José Ferreira, um dos protagonistas das cartas, fala sobre o filho, que estava desaparecido há quatro anos. O depoimento acabou indo para os cinemas e o rapaz sumido assistiu a cena e acabou reencontrando o pai no ano de 1998.
O estelionatário vs Wagner Moura
O ator Wagner Moura foi o escolhido para interpretar o personagem central de “Vip’s - Histórias Reais de um Mentiroso”, história real do estelionatário Marcelo Nascimento da Rocha.
Porém, Marcelo não gostou da atuação de Moura. O ator, disse que ao ler o roteiro esqueceu que o cara existiu. Marcelo afirmou que Wagner Moura não se preocupou em conhecer sua história e afirmou que qualquer ator seria melhor que Moura para interpretá-lo.