segunda-feira, 4 de março de 2019


O mundo vive agora uma guerra psicológica, onde as opiniões das massas se tornaram arma e munição, engrossando as fileiras de soldados treinados e dispostos a disparar dezenas de comentários e achismos a qualquer sinal de indagação. 

Trata-se de uma tropa de guerreiros sem rosto, atingindo diariamente quem quer seja com comentários breves e aterradores. Desferindo geralmente o sábio conhecimento sobre meia página de um artigo mal lido, talvez ao máximo com uma passada de olhos, ou ainda direto aos comentários, pois é lá que está acontecendo a verdadeira batalha em busca da iluminação. 



Pra concluir que tudo não passou de descabido e que nem chegaram perto do que o texto queria dizer. Religião, política, ética, etnia, gênero, cultura... A música da semana... Tudo é motivo pra se lançar ao campo de batalha, loucos pra expressar, digitar e definir o que de fato também não entendem. Que o mundo está vivendo uma guerra ideológica cuja apologia máxima de ideais não representa a todos e ainda confunde aqueles que nada compreendem. 

Separando relações, surpreendo com atos inimagináveis. E qual seria a atitude certa a tomar? Se abster e desertar, seguir em frente e lutar, afinal nós temos 10 dedos e um teclado afiado pra isso! Apenas viver, enquanto percebemos que a alienação não é mais uma opção, que mesmo querendo estar de fora, as situações nos cobram posições e decisões sobre o que está acontecendo com os moradores ao lado, com nossas famílias e principalmente com nós mesmos. 

E qual será o próximo passo? Quem será vitorioso e quem sairá prejudicado? Numa guerra em que quase todos apontam o dedo, mas ninguém quer de fato fazer alguma coisa. Soldados virtuais com certeza não enxergam, usando da ignorância como arma pra ferir. Como causa usam o novo momento, a frustração dos últimos 20 anos, ou será só a verdadeira face sendo mostrada, agora que pode ser coberta pelo tom do anonimato? 

Mas é certo que está enraizada, ganhando força com o véu tecnológico do morde e assopra, num jeito velado de escrever, de ofender sem aparecer, e jamais  dizendo  ou assumindo de verdade aquilo que ficou claramente registrado e implícito. Assim, comentar atualmente na internet é em definitivo um ato de guerra, com dois lados que discordam de tudo virtualmente, porém  fisicamente vivem tão próximos quanto a irmãos. 


Usando do extremo, da agressão, do deboche, da ironia, da política e até do senso amigável pra dar pitaco e dizer ao outro o tempo inteiro sua opinião e maneira correta de fazer as coisas. Visto que ninguém gosta de ter alguém apontando os erros e dizendo-lhe sempre o que fazer. Todos precisamos aprender muito na vida, contudo a educação só é agregada de fato se absorvida de forma orgânica e natural, deixando marcas, lembranças e sentimentos com experiências válidas que um simples comentário de uma linha nunca poderá gerar. 

Claro que este, feito da maneira adequada, pode ser um dos caminhos de se evitar retrocesso ou criar o efeito oposto. Entretanto quando usado pra fins levianos como vem acontecendo, comentários serão utilizados pra julgamento, como verdadeiros linchamentos virtuais que estarão acontecendo a todo momento, além de trazer as graves consequências pro mundo real. 

Ao escrever esta postagem, me incluo na categoria dos pitaqueiros, porém há aqui muito mais que uma linha sobre determinado assunto, além disso é apenas uma leitura pra ser praticada e não comentada. Comecemos por melhores opiniões e algumas sugestões na vida e na net. 


Bônus

Pra quebrar o clima e se alegrar com as coisas boas da internet, confira um humor inteligente sobre o carnaval e seus clichês. Sob a visão diferente da roça e da cidade. Divirta-se! 

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